Multitarefa no novo iPhone? A bateria é o motivo.

O desafio da eficiência energética dos Smartphones tem sido um alvo de constantes aprimoramentos. Fabricantes desenvolvem formas de otimizar uso da bateria e reconhecem que este é um dos desafios para o futuro.

Quando se fala em smartphone, ou mesmo um celular comum, pensa-se nas funcionalidades e facilidades que ele pode trazer para a sua rotina. Mas, para que essas ferramentas possam ser utilizadas em todo seu potencial, o aparelho depende de uma bateria durável, ou ainda, de mecanismos que auxiliem no uso eficiente da energia. Fabricantes como Apple, Research In Motion (RIM) e Palm, reconhecem que isso é um desafio, mas adiantam que seus produtos já possuem formas de melhorar a durabilidade.

Em entrevista exclusiva à InformationWeek Brasil, para reportagem sobre a indústria de smartphones, publicada na edição de junho da revista, a Apple afirmou que o iPhone, para economizar a bateria, não abre vários aplicativos ao mesmo tempo. Para compensar, a fabricante faz uso do push notification, ferramenta que permite o envio de alertas quando alguma aplicação recebe novidades.

Por exemplo, você aguarda um e-mail importante, mas está editando um texto. O programa de e-mails está fechado, mas, ao receber uma mensagem, ele te enviará um alerta, de forma que você seja notificado pelo recebimento mesmo sem rodar o software.

Neste mesmo sentido segue a RIM, com sua linha BlackBerry. O gerente de produto da empresa para América Latina, Henrique Monteiro, explicou que uma das formas de otimizar o uso da energia é a compressão de dados. A forma mais comum de visualizar esse benefício é por meio do recebimento de fotos. Muitas vezes os arquivos enviados são grandes demais e desnecessários para um smartphone. Uma imagem de 3 megapixels pode ser comprimida em 800 K, que serão suficientes para o visor do BlackBerry. “A solução olha seu aparelho e identifica o que será melhor”, resume.

Soluções a parte, os consumidores, sejam eles corporativos ou usuários finais, querem uma bateria de longa duração e que não os “deixe na mão” na hora de uma chamada importante. Desta forma, é claro que mecanismos de melhora de perfomance são interessantes e bem-vindos, mas o conjunto tem que falar por si só, para que a energia não dependa apenas do hardware ou software. Os fabricantes já captaram isso e trabalham forte neste sentido.

A Palm diz que seu modelo Treo Pro possui uma bateria que atende bem a demanda da plataforma Windows Mobile. Mas Marcelo Zenga, diretor de marketing da fabricante no Brasil, reconhece que a bateria é uma preocupação. Mas diz que o conjunto hardware-software importa mais.

Em seu mais recente lançamento, o E52, a Nokia mostrou que a preocupação com a bateria é grande e anunciou que o aparelho tem autonomia de 8 horas para conversação ou 23 dias em modo standby. Mas não há detalhes sobre a perfomance com o uso de browser, e-mails e outras funcionalidades do smartphone. É preciso analisar.

Quer saber mais sobre essa indústria? Não deixe de acompanhar a InformationWeek Brasil de junho. Aguarde especial com cases e os movimentos da indústria de software, aqui no IT Web, a partir de quarta-feira (24/06). (itweb)
 

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